PSF de Canápolis discute Sífilis na gestação

PSF2-29Fev16 (4)A Secretaria Municipal de Saúde de Canápolis, por intermédio da equipe do PSF 2 – Unidade Dr. Osvaldo Pinto, realizou no último dia 29 mais uma sala de espera, onde o assunto foi voltado para as gestantes.

Segundo a coordenadora do PSF, enfermeira Patrícia Vieira aconteceu a reunião mensal do Grupo de Gestantes realizado pela Equipe do PSF 2, onde foi abordado o tema “sífilis na gestação”.

Para Patrícia, a sífilis na gravidez tem cura quando o tratamento é feito corretamente e é confirmado no exame de VDRL que a bactéria da sífilis foi eliminada. O exame de VDRL é um exame de sangue que serve para identificar a sífilis. Ele deve ser feito no início do pré-natal e repetido no 2º trimestre, mesmo que o resultado seja negativo, pois a doença pode estar na fase latente e é importante que o tratamento seja feito na mesma.

Nas gestantes diagnosticadas com sífilis, o exame de VDRL deve ser realizado mensalmente até ao final da gravidez para confirmar a eliminação da bactéria.

Riscos da sífilis na gravidez

Os riscos da sífilis na gravidez estão relacionados com o fato da mãe poder contaminar o bebê através da placenta e do canal de parto, principalmente se a sífilis estiver na fase inicial, em que é mais transmissível.

Quando a mãe não é devidamente tratada contra a sífilis, muito provavelmente irá infectar o bebê. Além disso, o risco de parto prematuro é maior, assim como do bebê nascer menor e com menos peso do que o normal para a idade gestacional.

Assim, a sífilis na gravidez pode ser perigosa para o bebê, pois se ele for contaminado pela mãe, poderá apresentar problemas como surdez, cegueira, problemas neurológicos e nos ossos.

Como tratar a sífilis na gravidez

O tratamento para sífilis na gravidez deve ser indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de Penicilina em 1, 2 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação da grávida com a doença.

É muito importante que a gestante faça o tratamento até o fim para evitar transmitir a sífilis para o bebê, que não tenha contato íntimo até acabar totalmente o tratamento e que o parceiro também realize o tratamento para a sífilis para evitar a progressão da doença e para evitar a recontaminação da mulher.

É importante ainda que, ao nascer, o bebê seja avaliado para que, caso seja necessário, faça o tratamento também com Penicilina, o mais rapidamente possível.