Texto: Agnaldo Peres | Fotos: Divulgação | Departamento mobilização
A Prefeitura de Canápolis divulgou o resultado do primeiro LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti) realizado em 2022. Feito entre os dias 24/10 a 04 de novembro, o LIRAa apurou um índice de infestação predial de 4,30%, ou seja, de cada 100 casas pesquisadas pelos agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Prefeitura, 4,30% apresentaram criadouros do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, do Zika vírus e da Chikungunya.
Os números confirmam que Canápolis está em situação de alto risco para transmissão de arboviroses, conforme parâmetros do Ministério da Saúde, que preconiza índice inferior a 1% como baixo risco, 1% a 3,9% médio risco e, acima de 3,9%, como alto risco de disseminação.
É importante destacar que quase 100% dos focos foram encontrados nas residências, e, portanto, é fundamental a participação de toda a população para combater o inseto, uma vez que só o poder público não tem como chegar em todas as residências para suprimir os focos.
Os locais em que foram encontrados criadouros do Aedes aegypti com maior frequência foram:
– Depósitos ao nível do solo: Armazenamento de água para consumo doméstico (barril, tina, tonel, tambor, depósito de barro, tanque, poço, cisterna, cacimba, etc.):
– Depósitos passíveis de remoção: Lixo (recipientes plásticos, garrafas, latas), sucatas em pátios e ferros velhos e entulhos.
As principais recomendações para evitar a proliferação do mosquito são:
Providenciar limpeza periódica (1 vez por semana) e vedação dos tambores, tanques, e qualquer outro tipo de reservatório a nível do solo, e usar toda a água reservada em período menor que o ciclo de reprodução (7 a 10 dias) do mosquito.